
5h30 da manhã.Sexta-Feira.Saio pra trabalhar.Trabalho.17h.Largo.
E ai começa a vadiagem.
Minha mãe liga: "Se for durmir na rua, pelo menos, avisa!"
Eu respondo: "Até Domingo, querida!"
E já começou a vadiagem.
Cervejinha.
Uns petiscos.
Olhares salientes.
Afinal, ela sabe me seduzir até de longe.
Derrubei um copo de cerveja na mesa. Vergonha. Limparam. Passou.
O táxi.
Gente boa o taxista, simpático, interação a mil, até Wanderley Andrade tava tocando.
Achei o máximo!
Motel.
(pausa para uma noite e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r!)
Amanheceu.
Outro táxi.
Outra figura.
Dessa vez não tinha Wanderley Andrade e sim um papo cabeça sobre a violência urbana e suas consequências psicossociais.
Alguma coisa com "levei um tiro no meio dos peito e sofri muito com o medo de sair na rua".
Momento compaixão feelings.
Bom dia!!!!!!!!!!
Café da manhã reforçado, cuzcuz, outras olhadas gostosas, um suco, mais olhadas safadas.
Destino: a casa da amiga tri-legal.
Um tempinho e tal.
Fomos encontrar o restart do pessoal. (¬¬)
Muita gente, um clima massa, procurando a massa.
TENSÃO!
MUITA TENSÃO.
Um passado obscuro em nossas vidas nos rodeava, concatenando uma estratégia pra nos matar?
armando uma arapulca?
[Clamores aos céus!]
Mais cerveja e olhares deliciosos.
Ele sempre é assim.
Me seduz desse jeito...me olhando.
Petiscos e conversas agradáveis.
Hora de mijar.
mais cerveja.
O dia caindo e cada um esquematizando seu esquema.
Fechado.
Todo mundo indo pro Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Juntos foram, Curupira, Saci, a Cuca, Rabicó e Dina Baratinha.
Uma festa no automóvel.
TENSÃO.
Como chegar?
Que estrada longa da porra!
Sobe e desce.
O carro estancava.
[ok. eu estava dirigindo]
Chegamos.
Que lugar lindo.
Confortável.
Aconchegante.
Pintamos o sete.
E quem chegou?
FÁBIO COENTRÃO!
Ele sempre é bem-vindo.
Música boa.
Gente boa.
Fabinho.
Doritos.
Toddynho.
E ela...Binoche.
essa cadela conquistou meu coração.
[calma!
tem vaga pra mais cadelas!]
(...)
a relação foi discutida.
analisada,
chorada,
olhada,
mas no final, a gente se ama!
Hora de dar tchau!
Caminho de volta na cabeça.
Tudo entregue.
Almoçaremos juntos?
Quase.
Uma desistiu.
mas a dupla de dois, inseparável, foi.
sabor maravilhoso
e mais olhares.
e propostas.
e reações.
SORVETE.
Eu quis de frutas tropicais.
Ele, canela.
E mais olhares, eles são intermináveis.
CHEGA!.
Não aguento mais!
Quero fazer amor!
E fizemos deliciosamente, como sempre.
Sempre. Essa palavra amedontra ele.
Casar. Esse verbo também.
Amar. Esse nem se fala.
Mas tá tudo bem, a gente se gosta e se diverte.
Eu, ele e nossos amigos.
Segunda-feira.
(ponto-final)